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terça-feira, 25 de setembro de 2012

A CONSCIÊNCIA DA FLOR



Uma flor
Bela cor
Alva como a aurora
Ao despontar do sol
E no horizonte outorga
O belo dia por vir
E nele sentir
O cheiro da flor
No belo jardim
Que desperta em mim
A paixão pela Musa
Que inocente usa
Minha inspiração
Mas que consciente habita
Meu coração...

             Alexandre Taissum


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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O ENCANTADOR DE FLORES



Beija- flor
Voa para mim
Venta em meus ouvidos
Com o bater das tuas asas
O zunido que me arrepia
Rodeia minha cabeça
Agita meus cabelos
Como pétalas dispersadas
Pensa que sou flor?
Não sou!
Mas sinto-me lisonjeada...
Entre tantas outras
Insiste vir em mim
E quando pousa 
Sobre a minha coxa
Mal posso me mexer
Fico tão encantada...
Se em mim confias
Está certo em me querer
Bebe o néctar que te ofereço
Talvez seja o mais doce
Ou aprecie
Minha companhia
Querido beija-flor
Seus olhos se voltam
Para mim
E sinto que vai sumir no céu
Mais uma vez
Se esconder em seu ninho
E lá ficar quietinho...
Então que vá em paz!
Ficarei aguardando
Sua sede
Novamente.

                          Adri Verdi


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terça-feira, 18 de setembro de 2012

CORAÇÃO LOUCO



Meu coração é muito, muito louco
Segue no verso de toda normalidade
Um ente socialmente incorreto
Em toda sua excessiva ansiedade

No afã da transcrição perfeita
Busca ledos de compatibilidades
Para compor histórias de amor
Que se encaixe com naturalidade

E é aí que ele enlouquece e peca
Ao entrar no mundo da insanidade
Vive paixões por versos criados
E se encanta com muita facilidade

Mas não só pelas poesias transcritas
Que ele se deixa levar à debilidade
Por trás das poesias existem Musas
Que o projetam para a irracionalidade

E assim bate diferente dos outros
Bombeando adrenalina da imaturidade
Trazendo inspirações para meus poemas
Superando a timidez da minha calidade

Ah, coração louco que tanto me traz!
Dentre os encantos da parcialidade
Inspirações em versos e poesias
E Musas que alimentam minha vaidade

                                  Alexandre Taissum


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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

UTOPIA, MELODIAS, CANÇÕES E POESIAS



Como nas belas melodias
Que envolvem os sonhos
Inspiram o imaginário
Temperam os sentimentos
De nós originários...

...Os seus cabelos longos
Envolvem seus ombros
Ressaltam toda a natureza
Na moldura perfeita
Retratando sua beleza.

Como nas suaves canções
Que ordenam os dançantes
Em passos sincronizados
E balanços empolgantes
Dos que são apaixonados...

...Os seus olhos bailam
E lado a lado abrilhantam
Enverdecendo seu olhar
Preciosas lindas joias
Que se fazem admirar.

Como nas singelas poesias
Que descrevem ilusões
Formadas dentro do peito
De um sujeito com emoções
Que acredita no amor perfeito...

...Estará você nos sonhos
Com sua presença versada
Enriquecendo cada poesia
Das composições apaixonadas
Do poeta prisioneiro da utopia.

                    Alexandre Taissum


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sábado, 1 de setembro de 2012

O TEMPO NÃO PARA

Foto estilizada

Vejo o tempo
Feito um menino
Ás vezes correndo
Solto, ligeiro
Favorecendo quem tem
Pressa
Ás vezes dando tempo
Ao tempo
Zombando de quem
Espera
Um menino
Que me fez chorar
Quando não tive
Paciência
Que me fez sorrir
Quando enfim
Relaxei e compreendi
A vida é
Um dia
Após o outro
Ao seu próprio
Tempo

                     Adri Verdi


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DESPEDIDA ESCRITA

AMAZÔNIA
Rio Solimões


Meus olhos observam
Todos os detalhes desta terra
Registro na mente cada imagem
Sou de guardar somente
O que vale uma lembrança

Os sabores tem lugar especial
As delícias me cativam
O estômago!

Os sons da manhã
São favoritos
Como é diferente e linda
A melodia matinal!

As cores do entardecer
Em uma mistura de tons
Nunca vistos antes

Os animais
Nadando, correndo, voando, rastejando
Em uma variedade
De formas e tamanhos
Alguns estranhos
Porém belos em toda forma

As águas escuras e geladas
Onde mergulhei o corpo
E senti maravilhosa sensação
Na alma

As pessoas da cidade
E seus fortes traços indígenas
Parecendo uma grande família
Sempre acolhedoras e alegres
A tradição de se reunirem
Ao relento, nas praças e bares
Costume que bem me contagiou!

E por fim a floresta se erguendo
Em frente ao meu lar
Tomando conta de tudo
Vista do alto é ainda mais surpreendente
Parece um imenso e fofo tapete verde
“Infinito” (e que assim se mantenha)

                                                      Adri Verdi


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