Beija- flor
Voa para mim
Venta em meus ouvidos
Com o bater das tuas
asas
O zunido que me arrepia
Rodeia minha cabeça
Agita meus cabelos
Como pétalas dispersadas
Pensa que sou flor?
Não sou!
Mas sinto-me
lisonjeada...
Entre tantas outras
Insiste vir em mim
E quando pousa
Sobre a minha coxa
Mal posso me mexer
Fico tão encantada...
Se em mim confias
Está certo em me
querer
Bebe o néctar que te
ofereço
Talvez seja o mais
doce
Ou aprecie
Minha companhia
Querido beija-flor
Seus olhos se voltam
Para mim
E sinto que vai sumir
no céu
Mais uma vez
Se esconder em seu
ninho
E lá ficar
quietinho...
Então que vá em paz!
Ficarei aguardando
Sua sede
Novamente.
Adri Verdi
.
Lindo poema, minha Menina da Selva!
ResponderExcluirA flor, personagem poética dessa trama tem uma bela relação com o beija-flor e parece viver por ele, mesmo que em tempos remotos, já que o "Encantador de Flores" se vai a cada encontro. Lindo, lindo, lindo!!!
Custa, mas quando você chega aqui, arrebenta!
Um beijão daquele que é um dependente das suas inspirações.
Você sabe muito bem, poeta, não conseguiria nada sem a ajuda dos queridos amigos, vocês me inspiram e eu crio coragem em ir em frente. Amo.Bjus...
ResponderExcluirAdri, lindíssimo poema! O beija-flor sempre volta ao pote d'água quando ele fica no mesmo lugar. E geralmente as pessoas não deixam faltar o líquido para vê-lo sempre. É uma troca constante.
ResponderExcluirBeijos!
Sonia Salim
Oi Sonia! Troca constante, sim, precisamos disso! Beijos e como sempre obrigado pelo carinho...sou aprendiz.
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