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sábado, 1 de setembro de 2012

DESPEDIDA ESCRITA

AMAZÔNIA
Rio Solimões


Meus olhos observam
Todos os detalhes desta terra
Registro na mente cada imagem
Sou de guardar somente
O que vale uma lembrança

Os sabores tem lugar especial
As delícias me cativam
O estômago!

Os sons da manhã
São favoritos
Como é diferente e linda
A melodia matinal!

As cores do entardecer
Em uma mistura de tons
Nunca vistos antes

Os animais
Nadando, correndo, voando, rastejando
Em uma variedade
De formas e tamanhos
Alguns estranhos
Porém belos em toda forma

As águas escuras e geladas
Onde mergulhei o corpo
E senti maravilhosa sensação
Na alma

As pessoas da cidade
E seus fortes traços indígenas
Parecendo uma grande família
Sempre acolhedoras e alegres
A tradição de se reunirem
Ao relento, nas praças e bares
Costume que bem me contagiou!

E por fim a floresta se erguendo
Em frente ao meu lar
Tomando conta de tudo
Vista do alto é ainda mais surpreendente
Parece um imenso e fofo tapete verde
“Infinito” (e que assim se mantenha)

                                                      Adri Verdi


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2 comentários:

  1. Adri, eu estive aqui muitas vezes antes de chegar a escrever essas palavras. Você descreve o lugar de forma a fazer o leitor vivenciar cada detalhe. E na primeira vez eu senti uma saudade como se eu estivesse longe da pátria. Este poema é o seu canto de despedida. As imagens ficarão no coração e mente e jamais apagarão.

    Lindo, lindo, lindo!

    Beijos!

    Sonia Salim

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  2. Sonia, suas palavras me deixaram emotiva aqui...Muito bom saber que consegui passar pro poema todo sentimento contido em mim. Jamais esquecerei esta terra. OBRIGADO pelo carinho...sempre! Beijos!

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