AMAZÔNIA
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Rio Solimões |
Meus olhos observam
Todos os detalhes
desta terra
Registro na mente
cada imagem
Sou de guardar
somente
O que vale uma
lembrança
Os sabores tem lugar
especial
As delícias me
cativam
O estômago!
Os sons da manhã
São favoritos
Como é diferente e
linda
A melodia matinal!
As cores do
entardecer
Em uma mistura de
tons
Nunca vistos antes
Os animais
Nadando, correndo,
voando, rastejando
Em uma variedade
De formas e tamanhos
Alguns estranhos
Porém belos em toda
forma
As águas escuras e
geladas
Onde mergulhei o
corpo
E senti maravilhosa
sensação
Na alma
As pessoas da cidade
E seus fortes traços
indígenas
Parecendo uma grande
família
Sempre acolhedoras e
alegres
A tradição de se
reunirem
Ao relento, nas
praças e bares
Costume que bem me
contagiou!
E por fim a floresta
se erguendo
Em frente ao meu lar
Tomando conta de tudo
Vista do alto é ainda
mais surpreendente
Parece um imenso e
fofo tapete verde
“Infinito” (e que
assim se mantenha)
Adri Verdi
.
Adri, eu estive aqui muitas vezes antes de chegar a escrever essas palavras. Você descreve o lugar de forma a fazer o leitor vivenciar cada detalhe. E na primeira vez eu senti uma saudade como se eu estivesse longe da pátria. Este poema é o seu canto de despedida. As imagens ficarão no coração e mente e jamais apagarão.
ResponderExcluirLindo, lindo, lindo!
Beijos!
Sonia Salim
Sonia, suas palavras me deixaram emotiva aqui...Muito bom saber que consegui passar pro poema todo sentimento contido em mim. Jamais esquecerei esta terra. OBRIGADO pelo carinho...sempre! Beijos!
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