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domingo, 17 de novembro de 2013

SAUDADES


Saudades são muitas...
Suas palavras, seu sorriso,
Seu olhar e seu brilho...

Do cintilante dourado penteado,
Vem remanescente lembrança
Que espreme apertado
Com força e extravagância
O meu coração desolado

Ainda sim, sei que não voltará
Mesmo não sabendo o motivo
Acredito que só me restará
Suspiros do que foi perdido
E a dor que jamais sanará

Saudades são muitas...
E eu não consigo esquecer
Você, a quem achei merecer...

                    Alexandre Taissum


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

MUNDO ILUSÃO


O mundo onde vivo é ilusão
O amor, ápice dos sonhos
Os desejos, brilhos na emoção
E as lembranças que mantenho
São heranças do teu coração

Queria poder voltar à realidade
E viver como um ser normal
Queria sonhar com a verdade
Acordar de um sono tranquilo
E te ver como a minha metade

Mas o sopro dos meus suspiros
Levaram até o seu doce perfume
Que pairavam sobre o lençol incutido
Ainda que protegido pelo meu corpo
Não perduraram ao tempo furtivo

O mundo onde vivo é só ilusão
Queria poder voltar ao passado
E ter você habitando minha paixão
Tornar a provar teus lábios úmidos
E sentir o palpitar do seu coração


                            Alexandre Taissum


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domingo, 3 de novembro de 2013

ESMERALDAS DA ESPERANÇA


Você partiu, saiu no mundo
E nem me deixou um bilhete
Algo que me desse uma pista
De qual caminho escolhestes

Desde o dia em que se foi
Deixando vazia a nossa cama
Jamais alguém deitou pra dividir
Esse meu lacrimoso drama

Mas ainda aguardo seu retorno
Trazendo esmeraldas da esperança
E tornar todo o vazio que deixou
Como passado na minha lembrança

                              Alexandre Taissum


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sábado, 2 de novembro de 2013

NÃO DEVE SER SAUDADE...



Naquela carta você dizia
Que não sabia o que sentia
Se era saudade em demasia
Ou pensa em mim só por mania

 Não deve ser saudade, mas se fosse...

Ouviria teu coração bater
Chamando para me aproximar
E mesmo de muito longe pediria
Para eu deixar o orgulho e voltar

Perceberia lágrimas em teus olhos
Embaçando o castanho do teu olhar
E só seriam lágrimas de alegria
Se escorressem ao me virem chegar

Sentiria o forte calor do teu corpo
Manchando a pele ao avermelhar
E logo saberia da tua sinceridade
Ao saborear o gosto do teu beijar


                             Alexandre Taissum


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