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segunda-feira, 16 de abril de 2012

DESPREZO INJUSTO


Abandonado nesse mundo
Inseguro e perdido
Teria preferido
Não ter conhecido
A luz que me iluminou
Por fase que passou
Dourados que brilharam
E me proporcionaram
Belas poesias
Boas alegrias
Mas que ao se apagar
Me fizeram chorar...

A dor foi forte
O desprezo injusto
A distância no corte
Deram-me um susto
Mas superei sozinho
Descobrindo caminhos
Sem brilhos para iluminar
Tentando lá chegar
Ao dito final feliz
Que me escapou por um triz
Me deixando infeliz
Até que o brilho voltou...

Voltou há pouco
Sem muito iluminar
Mas que eu vi luzes
Reluzindo num olhar
Me dando esperança
De poder voltar
A ter inspirações
Viver novas emoções
Com muitas alegrias
Oferecendo à poesia
O amor que meu coração
Dispõe em demasia...

                                      Alexandre Taissum


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4 comentários:

  1. Olá, poeta, o desprezo é sempre injusto para quem o sente. Eu já me senti muitas vezes assim, sem brilho, sem luz. E o que fazer? A vida segue e há sempre um restinho de luz a nos acompanhar. E quando tudo fica escuro sempre encontro esse fio de luminosidade para mostrar o caminho.

    Belo poema!

    @soniasalim

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    1. Acho que me acostumei... Tô brincando! É só uma poesia...
      Alguns fatos que acontecem, que se vão e que voltam geralmente nos inspiram a escrever. E como ultimamente estou envolvido com as poesias, acabo por poetizar de uma forma já denunciada como dramática, afinal, a vida é como uma peça de teatro: “Tem começo, tem trama e tem fim”.
      Obrigado por comentar, minha Madrinha Sonia Salim. Fico feliz por cada vez que vem visitar e comentar aqui no blog. Beijão!

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  2. Oi poeta, também adoro um drama...haha Como já disse Clarice: Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras pessoas. E outras coisas. BJUS.

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    1. E esses outros que chegam, se colocam em condições de tramar outros dramas. Ainda bem mesmo, se não fosse assim os dramas seriam uma imensa mesmice e nós, que descrevemos cada drama a nossa maneira, seríamos banidos por falta de quem se identificasse com os nossos repetitivos dramas.
      Variações dos dramas, histórias novas, lágrimas novas, sensações novas, poesias atuais...
      Minha querida Menina da Selva, obrigado por comentar. Beijão pra você.

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