E não do mofo e do silêncio das esquecidas estantes.
Minha poesia precisa do frescor das manhãs,
Das carícias das brisas amenas
E não da letargia e do sono
Das folhas amareladas pelo tempo.
Minha poesia precisa do riso das crianças,
Do canto festivo dos pássaros,
Chego a temer vê-la sofrendo o exílio
Do calor do sol nas sombrias estantes da solidão.
A poesia, quando se recolhe aos livros
É para voltar mais poesia.
Quero minha poesia cada vez mais instigante,
Misteriosa, indecifrável.
Quero meus horizontes cada vez mais amplos,
Distantes, inatingíveis...
A noite movendo-se lentamente
E eu dormindo profundamente.
Sheila Camargo
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Sim, a sua poesia consegue ser misteriosa e indecifrável, deixando margem a muitas emoções...
ResponderExcluirSheila, sua poesia então é movimento, energia,encantamento...
ResponderExcluirPoesia assim é faísca, brilho, fagulha
Que sem pedir licença em nossa alma mergulha.
Beijos, Cristina