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quarta-feira, 30 de maio de 2012

A DANÇA DAS SOMBRAS



Foi-se a noite, madrugada entrou,
Sais e aromas, ruídos e sussurros.

Eu tenho olhos igual a você,
Mas você não vê as coisas que eu vejo.
Eu tenho sentimentos igual a você,
Mas você não sente as coisas que eu sinto.
E eu estou muito longe agora
Para anunciar a você as coisas que eu vejo
E as coisas que eu sinto.

Eu vivo inquieta e indecisa
Esperando um encontro que não vem,
Eu durmo ansiosa e indecisa
Esperando um sonho que não vem,
Sem saber se o tempo volta.
Aí eu ia poder te dizer uma coisa,
Nem que fosse só mais uma vez...

São ruídos cada vez mais soturnos,
São sombras cada vez mais profundas
À medida que a madrugada avança
E toma conta do céu,
Deixando entrever brilhos ardentes.

Nem sempre a estrela que te brilha mais
É a que te parece mais próxima.


                                             Sheila Camargo


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5 comentários:

  1. Sheila, querida poeta, simplesmente maravilhoso o seu poema! Quanto sentimento contido nele... Quantos mistérios a revelar... Nem sei o que dizer... Silenciar seria mais sensato nesse momento em que a alma fala...

    Parabéns!

    Beijos!

    @soniasalim

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  2. Olá, tenho que concordar contigo, Sonia. Este poema é tão perfeito...basta ler, sentir e silenciar. Bju duplo Sheila!

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  3. Garotas, como sempre, vocês me deixando sem palavras... bênção mesmo foi ter encontrado vocês em um determinado tempo, num determinado espaço...

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  4. Lindo ,cada um de nós compôe a sua historia,simplismente maravilhoso amiga!!!

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  5. Lindo ,cada um de nós compôe a sua historia,simplismente maravilhoso amiga!!!

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