Sais e aromas, ruídos e sussurros.
Eu tenho olhos igual a você,
Mas você não vê as coisas que eu vejo.
Eu tenho sentimentos igual a você,
Mas você não sente as coisas que eu sinto.
E eu estou muito longe agora
Para anunciar a você as coisas que eu vejo
E as coisas que eu sinto.
Eu vivo inquieta e indecisa
Esperando um encontro que não vem,
Eu durmo ansiosa e indecisa
Esperando um sonho que não vem,
Sem saber se o tempo volta.
Aí eu ia poder te dizer uma coisa,
Nem que fosse só mais uma vez...
São ruídos cada vez mais soturnos,
São sombras cada vez mais profundas
À medida que a madrugada avança
E toma conta do céu,
Deixando entrever brilhos ardentes.
Nem sempre a estrela que te brilha mais
É a que te parece mais próxima.
Sheila Camargo
.
Sheila, querida poeta, simplesmente maravilhoso o seu poema! Quanto sentimento contido nele... Quantos mistérios a revelar... Nem sei o que dizer... Silenciar seria mais sensato nesse momento em que a alma fala...
ResponderExcluirParabéns!
Beijos!
@soniasalim
Olá, tenho que concordar contigo, Sonia. Este poema é tão perfeito...basta ler, sentir e silenciar. Bju duplo Sheila!
ResponderExcluirGarotas, como sempre, vocês me deixando sem palavras... bênção mesmo foi ter encontrado vocês em um determinado tempo, num determinado espaço...
ResponderExcluirLindo ,cada um de nós compôe a sua historia,simplismente maravilhoso amiga!!!
ResponderExcluirLindo ,cada um de nós compôe a sua historia,simplismente maravilhoso amiga!!!
ResponderExcluir