O Poeta nasce cantando
Música que é riso e pranto
Seu lamento é passageiro
Sua voz, quase um encanto
O Poeta se nutre do que faz
A Poesia, seu mel, é alimento
Transforma em divino o que é humano
E tudo o que antes era sofrimento
O Poeta não precisa de chaves
Para Ele, nenhuma porta se fecha
Como Peregrino de distantes mares
Busca repouso em praias incertas
O Poeta vem e vai
Tal qual a onda espumante
Quando vem, traz felicidade,
Quando vai, deixa um amante.
Cristina Ferber
Contribuindo para o Blog
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