Houve um tempo em que não se faziam perguntas ao amor
e cada passo era avanço no rumo incerto.
Não havia o medo e o amor afastava
a mais longínqua visão de ruínas e fracassos.
Um tempo predito para hábeis, destemidos conquistadores
que, a cada passo, plantavam marcos de glória
em seu território e exibiam com orgulho
sua mais doce e nobre vitória.
Mas, ainda haverá um tempo assim,
em que o amor nos bastará, afinal.
Sheila Camargo
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