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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

DOCE NOSTALGIA


Eu sabia que não podia,
Mas me fiz insano cada dia
E me deixei levar pela emoção
O que nada tinha de razão,
E o que só era rebeldia.

Pulei galhos secos e vencia
Tudo o que ainda não conhecia,
Nos espaços daquela imensidão
Galguei sem cautela todo chão,
Como se fosse nuvem macia.

Vivenciei um sonho por dia
Que na ante noite me consumia,
E me revelava na escuridão
Mostrando-se um tanto são,
Porém, pra vida, me iludia.

Mas achava que nunca seria
Completo se não me atrevia,
Desprezando conselhos em vão,
Traindo quem me estendia a mão
E tudo em troca do que aprendia.

O tempo passou e tudo seria
Mais uma das fases que eu vivia
Mesmo com as marcas do cinturão,
Como reforço à minha educação,
Fui feliz, moleque e merecia.

E daquela época trago alegria,
Também saudade do que fazia,
Lamento que os anos me afastarão
Daqueles dias que não voltarão
E do passado serão, doce nostalgia. 

                                                                      Alexandre Taissum



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