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domingo, 29 de abril de 2012

A SENTINELA



Sinto alguém de sentinela
Me olhar pela janela
Ao passar na frente dela.

Percebo o brilho lacrimejado,
Umedecido e emocionado
Pelo fim não planejado.

E esse olhar que me vigia
Ao ver o caminho que me guia,
Sofre de ciúme em demasia.

Olhar que descartou retratação,
E subestimou meu coração,
Hoje chora o fim dessa paixão.

Paixão ou amor? Não sei!
Do passado eu só sei
Que à ela me entreguei.

                       Alexandre Taissum


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2 comentários:

  1. Quem pode entender o amor? Quem consegue compreender o coração? A vida é assim, há encontros e desencontros. E num certo momento as pessoas se vão da vida das outras sem muitas explicações. E a vida segue...

    Amei o poema! Parabéns, Alex!

    Abraços!

    @soniasalim

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    Respostas
    1. Tem razão, você está coberta pela verdade...
      Obrigado por comentar Sonia Salim.

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