Ao cair da tarde de cada dia espero
Sob a copa de uma árvore frondosa,
A brisa leve que trás o aroma fino
Do perfume da flor mais formosa.
E quando as folhas caídas se movem
Arrastadas pela brisa suavemente,
Percebo que é chegada a hora
De sentir o perfume novamente.
E eu sinto perfeitamente o perfume
Passando e me deixando embebido,
Mas logo se vai com a suave brisa
Até que o aroma fique perdido.
E por vezes já escutei zumbidos
Que me pareciam vozes dos ventos,
E que penetraram meus ouvidos
Cumprimentando meus pensamentos.
Mas quando a noite se aproxima
E a brisa nada mais me trará,
Retorno para no outro dia buscar
O aroma perfumado que me inspirará.
Alexandre Taissum
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