A verdade pode doer,
Mas não mais que a mentira
Quando o cinismo vem prover
E muito fazer sofrer
Não dando pra conter
O peso da falsidade
E da dupla idoneidade
De quem quer ser
Real de verdade
Aos olhos da musa
Que encanta multidão
Por sua aptidão,
Sua inteligência
E sua eficiência
Em preservar amigos
Espalhados em veios
Pelo mundo dos meios
Da comunicação atual
De forma sem igual
Como se faz parecer
E a mim, convencer
De que poderá ser
Minha inspiração...
Alexandre Taissum
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Bela homenagem!Glaucio Elias
ResponderExcluirObrigado, Glaucio Elias!
ExcluirSabe que eu nem sei se foi uma homenagem? Mas a intenção maior foi um pedido de permissão. Vai que ela não aceita depois que eu estiver inspirado...
Valeu pelo comentário, amigo! Um abração em você.
Alex, a gente percebe uma grande angústia sentida pelo poeta e ao mesmo tempo uma admiração tamanha pela musa inspiradora. E quando finaliza o poema já podemos sentir um pouco de esperança e suavidade nas expressões. Eu gostaria de deixar uma contribuição através do filósofo, Soren Kierkegaard, em que a vida é marcada por grandes angústias. Trago também sua obra filosófica, "O Conceito de Angústia" para uma possível leitura.
ResponderExcluirTalvez nada disso tenha passado pela mente do poeta, mas tenho certeza que a vida desse filósofo vai deixar você intrigado.
Grande abraço!
@sonasalim
Sim, Madrinha Sonia...
ExcluirNa história a angustia foi criada pelo medo de uma rejeição a partir da verdade do ser.
Mentiras podem matar a fome, mas não alimentarão por completo, por isso a verdade tem que estar presente.
No caso desse poema, o personagem busca musas para a sua inspiração, mas ele quer ser verdadeiro e não apenas um ícone.
Acredito ter passado com clareza o que me veio à cabeça e eu descrevi aproveitando o tema.
Obrigado por participar sempre que pode.
Um beijão!