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quinta-feira, 8 de março de 2012

DIÁRIO DE UMA PAIXÃO INVENTADA


Há muito venho desejando falar de mim
                  e não sei a quem
Há muito venho desejando estar só
                  e não acho um meio.

Já não conto mais
                   os dias
                   os minutos
                   e os segundos.

Gosto de luta nas batalhas
que nunca serão vencidas
gosto de me debater nas correntes
que nunca serão rompidas.

E sei da inutilidade dessa batalha que travo
                   contra o tempo
                   contra o ego
                   contra mim.
       
                  Uma lágrima silenciosa
está parada no canto do meu olho
não sei se a deixo correr.

                   São fraquezas,
falhas de caráter que,
como inimigos ferozes,
sobre mim se abatem.

                                          Sheila Camargo


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2 comentários:

  1. Sheila, querida, você nos emociona e embala em seus poemas. Deixe correr toda lágrima que teimosa insistir em rolar, pois em sua alma há uma nascente poética.

    Parabéns!

    Beijos!

    @soniasalim

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    Respostas
    1. Obrigada, Sonia!
      Na verdade não consiguimos conter as lágrimas quando essas tem propósitos.
      Agradeço pelas palavras de incentivo que tanto nos ajudam crescer.
      Beijos.

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