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domingo, 1 de janeiro de 2012

SORRISO REVELADO

Em noite fria, silenciosa, escura,
Um único ponto de luz pra iluminar
A sala tão silenciosa e obscura
E com pouco do bastante para depurar.

As altas horas o relógio anuncia
Pelo tique-taque se propõe a marcar,
Quase virada de uma longa noite fria
Na fiel espera d’outro dia chegar.

E na parede, abaixo do relógio,
Na definição da pouca luz se formar,
Silhueta da magistral do lógico
Que trabalha longamente sem se cansar.

Mestre de formar futuros grandes homens
E por muitas noites adentro sem pausar,
Tramita poderes legais que consomem
Cada hora, minuto e segundo que passar.

Mas nem sempre comedidos mestres são assim,
Pois um dia casualmente deixou brotar
Envolvente sorriso num singelo festim,
Registro de uma foto que propôs revelar.

Daí se conheceu com menor diferença
A Pessoa que antes poderia assustar,
Mas que na verdade, é mais do que imensa,
No simples e pragmático jeito de encantar

Sua antiga imagem dali pra adiante mudou
Partindo de qualquer ponto crítico ocular
E a impressão para o futuro eterno ficou:
Mestre centrada e senhora mulher exemplar.

Agora sim, imensurável diferença
Desde o dia que se deixou fotografar,
Tal como estrela que cruza o céu de esperança,
É Heloisa, querida amiga pra se amar.

                                                                                                       Alexandre Taissum



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