eu gostava das janelas abertas,
minhas janelas abriam-se na noite
e eu via os longes.
Assim quisera permanecer,
a noite toda,
atenta à festa das madrugadas,
mas um sono arrebatador
me domina e me devolve
à minha condição de origem,
leve pluma a flutuar
por entre a corrente
e o cordão de prata.
E eu podia passar a noite toda
bebendo contigo
e te contando histórias
de tempos que não voltam mais.
Sheila Camargo
Sheila Camargo
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