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sábado, 29 de junho de 2013

DONA DO CHORO E DA VOZ

Mariana Menina: 1 aninho de vida.

Certo dia o choro anunciou
E pelos pastos orvalhados ecoou
Quebrando os cristais de gelo
Que a noite fria lhe ofertou

Ultrapassou os raios do sol
Rasgou os cirros da manhã
E para muito ao norte levou
O choro doce que de lá soou

E todos então souberam
Que à vida a Menina chegou
Coroada pelo transbordo da alegria
Do coração da mãe, que tanto a esperou

Mas hoje, de volta vem lembranças
Daquele dia em que o choro ecoou
Porque deu grande volta ao mundo
Uma volta de vida que encantou

E de passagem aqui para saudar
A toda gente que puder encontrar
Festejando um bom ano após
Desde que nasceu para ecoar

E do choro que agora virou voz
Preparando-se para melhor falar
No sentido de muitas outras voltas
Sempre buscando se aperfeiçoar

E é o que podemos constatar
Em grande momento de festejos
Naquele pequeno lugar do Sul
Donde partem bons desejos

E para receber os bons desejos
Revela-se a dona do choro e da voz
Uma linda Guria, filha de Piratini
Que há um ano está entre nós

Mesmo ainda pequena, um ano apenas
Herdou da mãe caráter e autoestima
Traz no nome o peso de origem Latina
Poetizando a vida de Mariana Menina

E que terá uma vida entre harmonias
Banhada em felicidades e alegrias
Seu lindo coração sempre será forte
E o meu, sempre profetizará extrema sorte...


                                    Alexandre Taissum


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domingo, 16 de junho de 2013

SENHORA


Senhora das letras
Das palavras
Das histórias encantadas
Versadas em belos poemas
Literata em obras contadas

Senhora das poesias
Das belas frases
Do coração sensibilizado
Compõe títulos intrigantes
Cadenciados e emocionados

Senhora dos avisos
Da divulgação
Com demasiada informação
Implanta com sábia devoção
Tudo que lhe toca o coração

Senhora das verdades
Da realidade
Da firmeza anunciada
Prematura nas decisões
Uma mulher elucidada

                Alexandre Taissum



CORAÇÃO MALSUCEDIDO


Escondido nesse lugar 
Entre plissados da cortina 
Vejo-me espelhado no piso 
Do palco da minha rotina 
Que não fez esquecer os textos 
Da vida e dos amores perdidos 
Que se foram sem pretextos 
Do meu coração malsucedido 
E em cada ato interpretado 
No final, um choro abafado 
Ao perceber que se foram 
As musas que tanto quis bem 
Mas que se afastaram de quem...

... De quem amaram também.

                        Alexandre Taissum


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